Conheça os 7 principais erros que a sua TI pode estar cometendo!

Nem sempre os problemas no desempenho de uma infraestrutura de TI são causados por usuários leigos ou por defeitos nos dispositivos. Em boa parte dos casos, o que temos são erros da Equipe de TI, seja por escolhas equivocadas, seja por negligência em relação à segurança e atualizações necessárias.

Não estamos falando de má-fé ou falta de profissionalismo. Várias vezes, essas falhas acontecem por falta de conhecimento, de habilidade com o uso de certas tecnologias ou mesmo por vícios profissionais. Isso não significa, contudo, que elas não precisam ser solucionadas.

Pensando nisso, veremos hoje os 7 principais erros que a sua TI pode estar cometendo.

Continue lendo e confira!

1. Colocar os roteadores em locais inadequados

Uma internet lenta, além de atrasar processos e prejudicar a produtividade da empresa, pode tornar o dia a dia dos profissionais bem mais estressante. Ninguém merece ter de esperar 5 minutos para abrir cada página — ainda mais quando se trabalha com prazos, não é? O que pouca gente sabe é que, muitas das vezes, essa lentidão é causada por uma má alocação do roteador.

Colocá-lo em locais com paredes muito espessas, por exemplo, ou ambientes fechados, com espelhos, com ângulos agudos ou que sejam feitos de estrutura metálica pode prejudicar a qualidade do sinal. O ideal, portanto, é que o roteador seja instalado em um local amplo e altura de, no mínimo, 1,80 m do chão.

2. Não saber a diferença entre as principais ameaças de segurança

É normal que usuários leigos chamem todas as ameaças de “vírus”, até porque esse termo é utilizado desde sempre como sinônimo de problemas relacionados à segurança digital. O profissional de TI, porém, deve saber que o vírus é apenas um dos vários tipos de ameaças que existem. São os malwares que englobam esse grupo de softwares maliciosos ao sistema de uma empresa.

Além dos perigosos vírus, temos os ransomwares, por exemplo, programas que sequestram dados de empresa. Nesses casos, os criminosos costumam exigir um valor de resgate para devolver as informações, ou mesmo para não vazá-las. Algo que, geralmente, pode ser muito pior do que o vírus.

3. Não dar o devido valor às atualizações

Nunca adie as atualizações de segurança, principalmente se você não automatizou os processos com um service desk. Trabalhar proativamente significa agir antes do problema acontecer, e as atualizações de patches automatizadas viabilizam essa prevenção.

O ideal é que cada atualização seja executada assim que for disponibilizada, pois um esquecimento de um patch essencial pode comprometer os servidores. Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor remédio.

4. Executar formatações desnecessárias

Este é um erro clássico nas pequenas e médias empresas: basta um PC perder um pouco de desempenho que já aparece alguém querendo formatá-lo. De fato, trata-se de uma solução que parece ser a mais rápida e prática, porém, existem outras formas de melhorar a performance de uma máquina antes de partir para uma formatação.

Uma boa limpeza, por exemplo — física e virtual —, já pode ajudar bastante:

  • a exclusão dos arquivos temporários;
  • a desativação de softwares configurados para iniciar automaticamente toda vez que o computador ligar;
  • a limpeza dos cookies e do cache do navegador;
  • uma boa varredura com o programa de antivírus etc.

5. Não ter um controle de acesso adequado

O acesso às informações deve ser feito de acordo com a atribuição de cada profissional; quanto mais restrito esse acesso, mais seguro os dados ficarão.

Nesse sentido, empresas menores costumam ter menos distâncias hierárquicas, o que pode ocasionar excesso de privilégios de acesso ao sistema por colaboradores de níveis diferentes. Mas um acesso descontrolado do sistema pode ser a chave para o vazamento de informações confidenciais ou sequestro de dados, colocando um projeto sigiloso em risco e causando grandes prejuízos.

Para evitar esse tipo de situação, é primordial que a empresa — independentemente do seu porte ou segmento — tenha uma boa política de acesso, para que cada colaborador acesse apenas o necessário de acordo com o planejamento estratégico.

6. Trabalhar no modo reativo

Outro dos erros que os fornecedores de TI cometem quando trabalham com pequenas empresas é o de pautar todo o seu trabalho em visitas, principalmente para resolver problemas que poderiam ser solucionados remotamente.

— alguém que só aparece quando está tudo parado, com funcionários atrasados e gestores estressados. Isso acaba fazendo do fornecedor de TI a última pessoa que o cliente quer ver pela frente.

Já o profissional que atua com ferramentas de automação e monitoramento remoto consegue oferecer um serviço proativo, evitando problemas e aumentando a disponibilidade do sistema dos clientes, o que garante a sua fidelização.

Tarefas burocráticas — como troca de senhas, backups, verificação de malwares, instalação de softwares a atualização de patches — são alguns exemplos do que pode (e deve) ser feito de forma automática e remota, otimizando o tempo do fornecedor de TI.

7. Reutilizar senhas

Na falsa busca de praticidade e agilidade, alguns profissionais (inacreditavelmente!) utilizam senhas padronizadas, tanto em suas redes sociais e e-mails quanto para acessar sistemas corporativos. Mas esse é um grande erro.

É como diz o velho provérbio: “A ocasião faz o ladrão”. Se utiliza senhas padronizadas, você está dando a oportunidade perfeita e facilitando a vida de pessoas mal-intencionadas, que podem hackear suas redes sociais, seu e-mail, seus sites, e o sistema da empresa.

Enfim, neste texto você pode entender os principais erros de profissionais de TI. Como vimos, eles podem ser cometidos por falta de conhecimento, comprometimento e até de profissionalismo. Mas o que todos eles têm em comum? O fato de colocarem os dados das empresas em risco — o que pode causar desde pequenos problemas até o algo muito mais grave.

Então, gostou da leitura?

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